Mitologia Grega
Pégasus o cavalo alado (criatura)
Pégasus o cavalo alado (criatura)
Pégasus:
O grande corcel alado do herói grego Belerofonte nasceu do sangue de Medusa e transportou o raio de Zeus. Pégaso simboliza a velocidade e as tempestades. Um cavalo idêntico existia nas lendas medievais ? o hipogrifo, símbolo do poder inato e da capacidade para transformar o mal no bem.
Cavalos-alados são equinos dotados de asas. Seres imaginários que habitam as lendas e mitos gregos e romanos. São vistos como animais de coração puro e de grande poder de destruição.
O cavalo comum é um símbolo tradicional do desejo carnal. Os centauros, metade homens, metade cavalos, são monstros que representam a identificação do ser humano aos instintos animalescos.
O cavalo alado, ao contrário, é símbolo da sublimação e da imaginação criadora.
Pégaso, segundo a mitologia grega, nasceu do sangue da Medusa, após ser esta decapitada por Perseu.
Atena domesticou o cavalo alado e ofereceu-o ao herói grego Belerofonte, para que combatesse a Quimera.
Com ele, Belerofonte tentou aproximar-se do Olimpo, mas Zeus fez com que Pégaso corcoveasse, provocando a queda do cavaleiro, que morreu. Transformado em constelação, o cavalo passou desde então ao serviço de Zeus.
Pégaso vivia no Parnaso, no Hélicon, no Pindo e na Piéria, lugares freqüentados pelas Musas, filhas de Zeus e Mnemósine, e onde o cavalo alado costumava pastar. Com um de seus coices, fez nascer a fonte de Hipocrene, que se acreditava ser a fonte de inspiração dos poetas. Na literatura clássica há numerosas alusões às fontes de inspiração.
A história de Pégaso tornou-se um dos temas preferidos da literatura e das artes plásticas gregas.
Na mitologia grega, Pégaso era um cavalo com asas, filho de Poseidon, deus dos oceanos, e de Medusa, uma das terríveis górgonas (monstros com asas de ouro, cabelos de serpentes e dentes de javali).
Diz a lenda que o cavalo saiu do corpo de Medusa quando a monstra foi decapitada pelo herói Perseu (cruzes, que história!)
Pégaso está ligado às tempestades, à água, é ele quem traz o trovão e os raios. É também o símbolo da criatividade do espírito, dos poetas e da imaginação.
O herói Belerofonte capturou o cavalo enquanto ele bebia água de um poço. Para isso, usou um bridão de ouro, presente da deusa Atena (a capital da Grécia se chama Atenas em homenagem a essa deusa!).
Foi montado em Pégaso que Belerofonte conseguiu matar o horrível monstro Quimera. Mas, quando o herói tentou montar o cavalo de novo, ele corcoveou, atirou Belerofonte longe e subiu para os céus, onde virou uma constelação.
Procure um mapa do céu em um livro de Astronomia: você vai ver, lá, o conjunto de estrelas que forma o desenho de Pégaso, ocavalo alado.
A constelação do cavalo alado Pégaso
Pégaso, o cavalo alado da mitologia grega, está representado no céu por uma das maiores constelações de toda a esfera celeste. Graças ao seu enorme quadrado, desenhado por quatro estrelas brilhantes, é muito fácil de reconhecer, até porque, nestas noites de Outono, fica praticamente no nosso zénite cerca das 21.00. Cada lado do quadrado tem cerca de 15º, ou seja, 30 «luas cheias» lado a lado.
O fato de ser tão fácil de encontrar facilita a localização da constelação de Andrómeda e da famosa galáxia com o mesmo nome. Segundo a mitologia grega, o cavalo alado seria filho de Medusa. Esta, na sua juventude, tinha sido muito bela e tinha um cabelo magnífico. Muitos admiradores a terão procurado, mas apenas Posídon, o deus dos mares e dos cavalos, conseguiu conquistar os seus favores. A relação íntima entre ambos terá ocorrido no templo de Atena. A deusa, enfurecida, castigou Medusa transformando-a num monstro, com cobras no lugar dos cabelos, e cujo olhar transformava os homens em pedra.
Quando Perseu decapitou Medusa, do corpo desta saíram o Pégaso e o guerreiro Crisaor.
O nome Pégaso provirá da palavra grega pegai, que significa fontes, enquanto o do irmão significa espada de ouro, pois traria uma consigo logo quando nasceu. Pégaso voou até ao Monte Helicon, onde residiam as musas, e, para lhes agradar, fez jorrar água da rocha.
Entretanto, o rei da Lícia (na Anatólia) confiou a Belerofonte a missão de matar Quimera, um terrível monstro que devastava o país. Belerofonte encontrou o cavalo alado e domou-o com um bridão de ouro oferecido por Atena. Viajando pelos ares, desceu sobre Quimera, a quem matou com uma lança. Depois deste feito, o herói decidiu voar no cavalo alado até aos céus.
Caiu ingloriamente e Pégaso prosseguiu até ao Olimpo, onde serviu Zeus. Como recompensa, foi colocado no céu como constelação. Nas representações clássicas apenas era visível a parte dianteira do cavalo, como acontece nas constelações do Touro e do Potro.
Nas lendas gregas, Pégaso, o cavalo alado, relaciona-se muito freqüentemente com a água: ele seria filho de Posêidon e da Górgona; seu nome se aproxima da palavra fonte (pege); ele teria nascido nas fontes do Oceano; Belerofonte o teria encontrado bebendo na fonte Pirene; com um golpe dos cascos sobre uma montanha, Pégaso fez brotar uma fonte; ele está ligado às tempestades, trazendo o trovão e o raio por conta do prudente Zeus. Uniu fonte alada.Com um pequeno telescópio, ou com um binóculo, na área do céu ocupada pelo Pégaso pode observar-se o enxame globular M15, um belo aglomerado de muitos milhares de estrelas.
A significação simbólica de Pégaso deve levar em conta essa relação: fecundidade-elevação, que poderia servir de eixo à interpretação do mito. Nuvem portadora da água fecunda.
O cavalo representa tradicionalmente a impetuosidade dos desejos.
Quando o homem faz um só corpo com o cavalo, ele não é mais que um monstro mítico, o centauro: ele se identificou com os instintos intimais. O cavalo alado, ao contrário, representa a imaginação criadora e sua elevação real.. . as qualidades espirituais e sublimes (capazes de elevar o homem) acima do perigo da perversão.
Com efeito, é levado por Pégaso que Belerofonte triunfa sobre a Quimera.
Pégaso aparece assim como o símbolo da imaginação sublimada.. . a imaginação objetivada, que eleva o homem às regiões sublimes.
Encontram-se unidos nessa interpretação os dois sentidos da fonte e das asas: a criatividade espiritual.
Ele se transformou correntemente no símbolo da inspiração poética. Meu Pégaso, diz Heinrich Heine, não obedece senão a seu capricho, seja no galope, seja no trote, ou no vôo ao reino das fábulas. Não é uma égua virtuosa e útil da estrebaria burguesa, menos ainda um cavalo de batalha que sabe bater a poeira e relinchar pateticamente no combate dos partidos. Não! os pés de meu corcel alado são ferrados com ouro, suas rédeas são colares de pérolas e eu as deixo flutuar alegremente.
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